Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5868

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Educação e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luís Filipe Antunes de Lima
Orientador FRANCISCO DE ASSIS BRAGA
Outros membros Diego Allan Batista da Silva, Fabricio Coelho dos Santos
Título Quebra de dormência de sementes de Faveiro-de-wilson (Dimorphandra wilsonii Rizzini)
Resumo O Faveiro-de-wilson (Dimorphandra wilsonii Rizzini – Fabaceae) é uma espécie arbórea criticamente em perigo de extinção, que requer ações de conservação urgentes para a sua sobrevivência, devido ao seu tamanho populacional atualmente bastante reduzido, com apenas 246 indivíduos adultos. A possibilidade iminente de extinção impulsionou a concretização do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Faveiro-de-wilson. A espécie é endêmica de ocorrência na região central de Minas Gerais, incluindo os municípios de Florestal, Juatuba e Mateus Leme, dentre outros. Trata-se de espécie ainda pouco estudada, mas sabe-se que as suas sementes apresentam dormência tegumentar que retarda a germinação. A escarificação mecânica com lixa mostrou-se eficaz na quebra da dormência, apesar de tratar-se de uma operação trabalhosa e demorada. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar métodos expeditos para superação de dormência tegumentar de sementes. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos do Câmpus UFV Florestal em novembro de 2015. Os frutos de D. wilsonii foram coletados em matrizes catalogadas e georreferenciadas, localizadas na serra do Elefante, município de Juatuba, MG. As sementes foram removidas dos frutos com auxílio de martelo e espátula. Foram testados os métodos de escarificação do ápice com lixa d’água; imersão em água quente (60oC); choque térmico, com imersão em água quente seguida de água fria (temperatura ambiente); e também as sementes naturais, sem nenhum tratamento. Os testes foram aplicados em três repetições de 10 sementes, que foram colocadas para embebição em beckers de 50 ml contendo água. Decorridas 24 horas de imersão, avaliou-se o número de sementes túrgidas. Verificou-se que a escarificação mecânica com lixa promoveu maior turgescência média, com 93% das sementes tratadas. Os demais tratamentos apresentaram baixo percentual de sementes túrgidas, sendo de 26% com o choque térmico, 16% com a água quente e de apenas 10% das sementes não tratadas. Concluiu-se que a escarificação mecânica com lixa foi o método mais eficaz para a quebra da dormência tegumentar de sementes de D. wilssonii.
Palavras-chave faveiro-de-wilson, dormência, embebição
Forma de apresentação..... Painel
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