Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5730

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Victor Luiz Melo Dutra
Orientador JOSE CARLOS BAFFA JUNIOR
Outros membros Ana Paula Hanke de Oliveira, Rebeca Alves da Silva
Título Reutilização do bagaço de uva para extração de compostos fenólicos e sua utilização na indústria
Resumo O Brasil é um país com grande atividade agrícola e, por isso, produz grandes quantidades de resíduos agroindustriais. Por ser um dos maiores produtores de uva, há uma preocupação com a área de vinicultura e processamento de uva, que enfrentam problemas com o descarte da biomassa residual que, embora seja biodegradável, necessita de um tempo mínimo para ser mineralizada. Grande parte dessa matéria prima é destinada ao processamento de sucos e vinhos e estudos mais aprofundados vêm sendo feitos para analisar a viabilidade da reutilização dos resíduos dessas indústrias. O bagaço é o resíduo da prensagem das uvas frescas e é composto por engaços, pedúnculos e sementes. Além disso, é o principal resíduo do processamento dessa fruta e rico em compostos fenólicos, que possuem atividade antioxidante. Esses compostos apresentam aplicação na indústria, podendo ser utilizados como corantes naturais da classe dos flavonoides. Diante disso, o presente trabalho objetivou avaliar a extração de compostos fenólicos, assim como sua capacidade antioxidante do bagaço das variedades de uva Tempranillo e Cabernet Sauvignon, variando tempo e volume de extração, sendo ambos resíduos de uma vinícola. A extração foi feita pelo método convencional de extração de pigmentos, utilizando álcool de cereais como solvente. A avaliação da capacidade antioxidante foi feita por meio do teste DPPH, sendo que os resultados foram expressos em porcentagem de inibição e em equivalência à Trolox. Com isso, foi possível observar que a variedade Tempranillo, no tempo de extração de 12 horas e utilizando 80 mL de solvente, apresentou capacidade de inibição de 88,75% e 4736,22 μM Trolox∙g-1, sendo essa amostra a que apresentou os maiores valores. Portanto, conclui-se que o tempo de 12 horas e o uso de um maior volume de solução alcoólica foram os fatores que apresentaram a melhor atividade oxidante e, consequentemente as melhores condições de extração, sendo que o tempo de 24 horas foi prejudicial para as amostras. Quanto às variedades de uva, a Tempranillo apresentou maior capacidade antioxidante, quando comparada com a Cabernet Sauvignon.
Palavras-chave Uva, compostos fenólicos, atividade antioxidante
Forma de apresentação..... Painel
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